Depressão: conheça os sintomas mais comuns da doença

Você já se sentiu extremamente desanimado ou cansado, a ponto de ter muita dificuldade para realizar tarefas simples do dia a dia?

Então, fique atento porque isso pode ser sinal de depressão!

Apesar de muitas pessoas não levarem a sério por conta do preconceito e desinformação, a doença afeta mais de 11 milhões de brasileiros.

Por isso, o Centro Médico Pastore separou os 6 tipos mais comuns de depressão e seus sintomas para incentivar as pessoas a pedirem ajuda.

A sua saúde mental também precisa de atenção! Então, faça já o seu agendamento com o psicólogo

Transtorno depressivo maior

Esse é o tipo mais comum de depressão atualmente e também pode ser chamado de depressão unipolar.

Apesar de não se ter uma causa definida, muitos desses casos estão diretamente ligados com acontecimentos traumáticos ou desordem de hormônios, além de fatores genéticos.

Os sintomas mais comuns são a falta de interesse e energia, insônia intensa, sensação de vazio, tristeza profunda e até incapacidade temporária. Dependendo da intensidade dos sintomas, a pessoa pode até não conseguir levantar da cama.

Distimia

Também conhecida como transtorno depressivo persistente, esse é um tipo de depressão crônica, que costuma durar anos e ser de intensidade moderada.

Por outro lado, os sintomas de irritabilidade, mau humor, desânimo e baixa autoestima, além de um elevado senso de autocrítica, são mais constantes.

É importante destacar que pessoas com distimia podem ter episódios específicos de depressão maior, com os sintomas aparecendo de forma consideravelmente mais intensa.

Depressão ansiosa

Como a depressão normalmente é relacionada com desânimo e a ansiedade com agitação, muitas pessoas acham que são transtornos bem opostos. Entretanto, um diagnóstico não interfere no outro.

Inclusive, os casos de depressão ansiosa também são bastante comuns, e sua principal característica é exatamente a alternância entre períodos mais depressivos ou mais ansiosos, sem a predominância de um sobre o outro.

Entre os sintomas, é muito comum o sofrimento por antecipação, um sentimento constante de tristeza e preocupação, extremo cansaço físico e desânimo, além de falta de motivação e dificuldade de concentração.

Depressão pós-parto

Apesar de ser um tipo relacionado a uma situação muito específica, a depressão pós-parto é um problema sério, que afeta 1 a cada 4 mulheres.

O transtorno é marcado por sentimentos intensos de tristeza, ansiedade e exaustão, o que tornam as atividades diárias muito mais difíceis para a mãe, comprometendo cuidado com si mesma e o bebê.

Os sintomas costumam aparecer 3 semanas depois do parto, mas isso varia a cada caso, podendo aparecer até antes do parto ou alguns meses depois.

Depressão psicótica

Esse tipo de transtorno é muito semelhante com o da depressão maior (podendo também acontecer em casos de bipolaridade), só que os sintomas são mais intensos e ainda são acompanhados de sinais de psicose.

Entre os sintomas psicóticos, os mais comuns são alucinações, distorções da realidade, pensamentos mórbidos e comportamentos violentos.

Normalmente, o tratamento requer medicamentos antidepressivos e antipsicóticos, além de um acompanhamento médico com o psiquiatra.

Transtorno Depressivo induzido por substâncias

Como o nome já indica, esse tipo de depressão está ligado ao consumo, geralmente excessivo, de drogas ou remédios.

Nesse caso, os sintomas depressivos duram mais tempo do que o esperado pelo uso ou abstinência da substância.

Como é sempre bom reforçar: os casos de depressão não são besteira nem frescura, e precisam ser tratados para evitar casos mais sérios.

Por isso, o Setembro Amarelo propõe essa discussão sobre saúde mental, para conscientizar sobre essas doenças e incentivar as pessoas a procurarem ajuda médica.

Também é importante lembrar que esse cuidado deve ser feito não só no mês de setembro, mas durante o ano todo.

Não enfrente essa tempestade sozinho! Diversos transtornos mentais, inclusive a depressão, têm tratamento, o que melhora muito a qualidade de vida do paciente.

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