Herpes zóster: causas e prevenção

Se você já teve catapora, é bom ficar atento porque as chances de desenvolver a herpes zóster são grandes.

Sendo muito mais comum do que a gente pensa – no Brasil, são mais de 2 milhões de casos por ano –, a doença ainda teve um crescimento considerável durante a pandemia, estando diretamente relacionada ao aumento de estresse e ansiedade.

Para te ajudar na prevenção, o Centro Médico Pastore preparou 4 informações que você precisa saber sobre a doença.

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O que é?

Também conhecida como “cobreiro”, a herpes zóster é uma doença infecciosa causada pelo vírus varicela-zóster, o mesmo da catapora.

Por isso, quem teve catapora quando criança tem grande chances de desenvolver a herpes zóster anos mais tarde, já que o vírus pode ficar entubado no organismo.

Normalmente, ela costuma aparecer a partir dos 60 anos, principalmente em quem tem o sistema imunológico comprometido, mas nada impede que a doença se desenvolva em qualquer idade – como é o caso do cantor Justin Bieber, que tem apenas 28 anos.

Quais são os sintomas?

Os sintomas da doença podem variar de acordo com cada caso, mas os mais comuns são:

• Feridas, bolhas e vermelhidão na pele;
• Coceira, formigamento ou sensação de queimação na região afetada;
• Dores intensas que dificultam a movimentação;
• Febre baixa, entre 37º e 38º.

Em alguns casos, os sintomas podem ser mais graves. No caso de Bieber, o cantor apresentou uma paralisia facial, que é um sintoma raro, porém possível.

Quais são as causas?

Por ser causada pelo mesmo vírus, a relação entre catapora e herpes zóster é bem próxima, mas vale destacar que são doenças diferentes.

Por outro lado, ainda não se sabe exatamente o que faz o vírus ser reativado no organismo. Entretanto, há indícios de que estresse, ansiedade e depressão, além da baixa imunidade, possam ser gatilhos – o que justifica seu crescimento durante a pandemia.

Como me prevenir da herpes zóster?

É preciso destacar que a doença é contagiosa e é transmitida através do contato, direto e indireto, com as lesões na pele.

Entretanto, quem já teve catapora (e consequentemente já tem contato com o vírus) ou tomou a vacina contra a doença não corre o risco de pegar o vírus da pessoa infectada.

Por isso, a melhor forma de prevenção é a vacina, mas infelizmente as opções só estão disponíveis no setor privado. Outro hábito preventivo é cuidar bem e fortalecer o sistema imunológico para evitar que o vírus volte a se manifestar.

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